terça-feira, 26 de agosto de 2008

Aula_26 de Agosto


Aula do dia 26 de Agosto _ terça-feira _ sala 304

Escolha dos temas a serem desenvolvidos no projeto Agência Popular de Notícias

Relação dos Bairros e localidades do Recife - Cenários para as Agências

A
Aflitos
Afogados
Água Fria
Alto do Mandu
Alto José Bonifácio
Alto José do Pinho
Alto Santa Terezinha
Apipucos
Areias
Arruda

Alto do Céu
Alto do Deodato
Alto do Pascoal
Alto Santa Isabel

B
Barro
Beberibe
Boa Viagem
Boa Vista
Bomba do Hemetério
Bongi
Brasília Teimosa
Brejo da Guabiraba
Brejo de Beberibe

Barreira do Rosarinho
Beira Rio
Benfica
Bomba Grande

C
Cabanga
Caçote
Cajueiro
Campina do Barreto
Campo Grande
Casa Amarela
Casa Forte
Caxangá
Cidade Universitária
Coelhos
Coqueiral
Cordeiro
Córrego do Jenipapo
Curado

Capunga
Coque

D
Derby
Dois Irmãos
Dois Unidos

E
Encruzilhada
Engenho do Meio
Espinheiro
Estância

F
Fundão

G
Graças
Guabiraba

H
Hipódromo

I
Ibura
Ibura de Cima (Cohab)
Ilha do Leite
Ilha do Retiro
Ilha Joana Bezerra
Imbiribeira
Vila do Ipsep
Iputinga
Ilha de Deus
Inocoop
Ipiranga

J
Jaqueira
Jardim São Paulo
Jiquiá
Jordão
Jordão Baixo
Jardim Europa
Jardim Jussara
Jardim Beira Rio
Jardim Boa Viagem
Jardim Botânico
Jardim Dom Bosco
Jardim Imbiribeira
Jardim Santo Antônio
Jardim São Sebastião
Joana Bezerra

L
LInha do Tiro

M
Macaxeira
Madalena
Mangabeira
Mangueira
Monteiro
Morro da Conceição
Mustardinha

Monsenhor Fabrício

N
Nova Descoberta

P
Passarinho
Paissandu
Parnamirim
Pau Ferro
Peixinhos
Pina
Poço da Panela
Ponto de Parada
Porto da Madeira
Prado

Pinheiro
Ponte d'Uchoa

R
Recife (bairro do Recife) ou Recife Antigo
Rosarinho

S
San Martin
Sancho
Santana
Santo Amaro
Santo Antônio
São José
Sítio dos Pintos
Soledade

Setúbal

T
Tamarineira
Tejipió
Torre
Torreão
Torrões
Totó

V
Várzea
Vasco da Gama

Vila Cardeal e Silva
Vila da Sudene
Vila do Sesi
Vila Mauricéia
Vila Pinheiros
Vila Tamandaré
Vila do Sargento V

Grupos de Produção - Turma Nl2

Grupo 1


Área de Atuação: Ilha de Deus ou Recife Antigo


Vanessa Cortez


Ana Elisa Freite


Isabel Amaral


Maria Eduarda Costa


Cynthia Ventura


Grupo 2


Área de Atuação: ?


Sarah Werner


Vanessa Beltrão


Mônica Braga


Manuela Ramos


Natália Oliveira


Grupo 3


Área de Atuação: Várzea


Pedro Neto


José Edson


Leonardo Lemos


Glynner Brandão


Robério Coutinho


Grupo 4


Área de Atuação: Morro da Conceição


Thales Junqueira


Renan Holanda


Paula Brukmüller


Gilberto Tenório


Paulo Floro


Grupo 5


Área de Atuação: Boa Viagem


Natália Freire


Amanda Ramos


Carolina Prestrello


Maria Eugênia Bispo


Thaíla Correia


Grupo 6


Área de Atuação: Casa Amarela


Rafael Thompson


Ana Cláudia Laranjeira


Natália Brennand


Andréa Neves


Bernardo Lisboa


Grupo 7


Área de Atuação:?


Monalisa Brito


Amanda Sena


Ladyslau Willey


Katherine Coutinho


Grupo 8


Área de Atuação: ?


Téo Miranda


Thamillys Rodrigues


Otacílio Gaudêncio


Maria Isabel


Grace Kelly


Grupo 9


Área de Atuação: Aflitos/Espinheiro/Graças


Talita Arruda


Hugo Borba


Romero Rafael


Thayse Freitas


Grupo 10


Área de Atuação: Bomba do Hemetério


Aline Lemos


Anna Karla Leal


Jéssica Mota


Manuela Varejão


Jô Nascimento


Grupo 11


Área de Atuação: Peixinhos


Gláuber Lemos


Vinícius Menezes


Grupo 12


Área de Atuação: Roda de Fogo


Catarina de Angola


Nara Pinilla


Grupo 13


Área de Atuação: Brasília Teimosa


Luís Felipe Andrade


Fabiano Guimarães


Iandê Moura


Bárbara Lemos


sábado, 23 de agosto de 2008

Projeto_Modelo

Aula_22 de Agosto - Projeto Modelo de Agências Popular de Notícias

Roteiro básico para apresentação de projetos

Os principais itens que compõem a apresentação de um projeto relacionam-se de forma bastante orgânica, de modo que o desenvolvimento de uma etapa necessariamente leva à outra.
Apresentação de um projeto deve conter os seguintes itens:

TÍTULO DO PROJETO

Deve dar uma idéia clara e concisa do(s) objetivo(s) do projeto.

CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA

A elaboração de um projeto se dá introduzindo o que pretendemos resolver, ou transformar. De suma importância, geralmente é um dos elementos que contribui mais diretamente na aprovação do projeto pela(s) entidade(s) financiadora(s).

Aqui deve ficar claro que o projeto é uma resposta a um determinado problema percebido e identificado pela comunidade ou pela entidade proponente.

Deve descrever com detalhes a região onde vai ser implantado o projeto, o diagnóstico do problema que o projeto se propõe a solucionar, a descrição dos antecedentes do problema, relatando os esforços já realizados ou em curso para resolve-lo.

A justificativa deve apresentar respostas a questão POR QUE?

Por que executar o projeto? Por que ele deve ser aprovado e implementado?

Algumas perguntas que podem ajudar a responder esta questão:

Qual a importância desse problema/questão para a comunidade?
Existem outros projetos semelhantes sendo desenvolvidos nessa região ou nessa temática?
Qual a possível relação e atividades semelhantes ou complementares entre eles e o projeto proposto?
Quais os benefícios econômicos, sociais e ambientais a serem alcançados pela comunidade e os resultados para a região?

OBJETIVOS

A especificação do objetivo responde as questões: PARA QUE? e PARA QUEM?

A formulação do objetivo de um projeto pode considerar de alguma maneira a reformulação futura, positiva das atuais condições negativas do problema.

Os objetivos devem ser formulados sempre como a solução de um problema e o aproveitamento de uma oportunidade. Estes objetivos são mais genéricos e não podem ser assegurados somente pelo sucesso do projeto, dependem de outras condicionantes.

É importante distinguir dois tipos de objetivos:

Objetivo Geral: Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Deve expressar o que se quer alcançar na região a longo prazo, ultrapassando inclusive o tempo de duração do projeto. O projeto não pode ser visto como fim em si mesmo, mas como um meio para alcançar um fim maior.

Objetivos específicos: Corresponde às ações que se propõe a executar dentro de um determinado período de tempo. Também podem ser chamados de resultados esperados e devem se realizar até o final do projeto.

METAS

A metas, que muitas vezes são confundidas com os objetivos específicos, são os resultados parciais a serem atingidos e neste caso podem e devem ser bastante concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos, ou QUANTO será feito. A definição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é conveniente para avaliar os avanços.

Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: o que queremos? Para que o queremos? Quando o queremos?

Quando a meta se refere a um determinado setor da população ou a um determinado tipo de organização, devemos descreve-los adequadamente. Por exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir, o sexo, a idade e outras informações que esclareçam a quem estamos nos referindo.

Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas. Quanto melhor dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definir os indicadores que permitirão evidenciar seu alcance.

Nem todas as instituições financiadoras exigem a descrição de objetivos específicos e metas separadamente. Algumas exigem uma forma ou outra.

METODOLOGIA

A metodologia deve descrever as formas e técnicas que serão utilizadas para executar o projeto.

A especificação da metodologia do projeto é a que abrange número de itens, pois responde, a um só tempo, as questões COMO? COM QUE? ONDE? QUANTO?

A Metodologia deve corresponder às seguintes questões:

Como o projeto vai atingir seus objetivos?
Como começarão as atividades?
Como serão coordenadas e gerenciadas as atividades?
Como e em que momentos haverá a participação e envolvimento direto do grupo social?

Deve se descrever o tipo de atuação a ser desenvolvida: pesquisa, diagnóstico, intervenção ou outras; que procedimentos (métodos, técnicas e instrumentos, etc.) serão adotados e como será sua avaliação e divulgação.

É importante pesquisar metodologias que foram empregadas em projetos semelhantes, verificando sua aplicabilidade e deficiências, e é sempre oportuno mencionar as referências bibliográficas.

Um projeto pode ser considerado bem elaborado quando tem metodologia bem definida e clara. É a metodologia que vai dar aos avaliadores/pareceristas, a certeza de que os objetivos do projeto realmente tem condições de serem alcançados. Portanto este item deve merecer atenção especial por parte das instituições que elaborarem projetos.

Uma boa metodologia prevê três pontos fundamentais: a gestão participativa, o acompanhamento técnico sistemático e continuado e o desenvolvimento de ações de disseminação de informações e de conhecimentos entre a população envolvida.

CRONOGRAMA

O cronograma responde a pergunta QUANDO?

Os projetos, como já foi comentado, são temporalmente bem definidos quando possuem datas de início e término preestabelecidas. As atividades que serão desenvolvidas devem se inserir neste lapso de tempo.

O cronograma é a disposição gráfica das épocas em que as atividades vão se dar e permite uma rápida visualização da seqüência em que devem acontecer.

ORÇAMENTO

Respondendo à questão COM QUANTO? O orçamento é um resumo ou cronograma financeiro do projeto, no qual se indica como o que e quando serão gastos os recursos e de que fontes virão os recursos. Facilmente pode-se observar que existem diferentes tipos de despesas que podem ser agrupadas de forma homogênea como por exemplo: material de consumo; custos administrativos, equipe permanente; serviços de terceiros; diárias e hospedagem; veículos, máquinas e equipamentos; obras e instalações.

No orçamento as despesas devem ser descritas de forma agrupada, no entanto, as organizações financiadoras exigem que se faça uma descrição detalhada de todos os custos, que é chamada memória de cálculo.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


Referências bibliográficas que possam conceituar o problema, ou servir de base para a ação, podem e devem ser apresentadas. Certamente darão ao financiador uma noção de quanto o autor está inteirado ao assunto, pelo menos ao nível conceitual/teórico.
Referências
IACZINSKI SOBRINHO, Antônio. Elaboração e execução de projetos.Florianópolis:UFSC/
SEPLAN/COPROJ,[199]. (Apostila de curso)

LAKATOS, Eva M ; MARCONI, Marina de Andrade.Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991.270p.

PROCHNOW, Miriam; SCHAFFER, W.B.Pequeno manual para elaboração de projetos. Rio do Sul: APREMAVI7AMAVI7FEEC, 1999,( Apostila de curso).


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Agência de Notícias

A aula de hoje vai ser dedicada à apresentação de uma Agência Popular de Notícias, a Agência de Notícias da Roda de Fogo.

Idealizada por Catarina de Angola, a Agência é hoje uma realidade para os moradores daquele bairro.

Segue o texto de apresentação da Agência Roda:

É uma articulação que divulga as notícias da comunidade de Roda de Fogo, localizada na Zona Oeste da cidade do Recife - PE. Através da Agência tudo o que acontece na comunidade vira notícia.

Além da apresentação da Agência Roda, teremos a mostra do Projeto Experimental em Vídeo sobre a Roda de Fogo e ainda, a distribuição do Modelo para a Apresentação do Projeto para a Agência Popular de Notícias. Confira abaixo:

Gurpos de Produção

Grupos de Produção - Turma Nl2

Grupo 1
Área de Atuação: Catadores do Recife (Imbiribeira)
Vanessa Cortez
Ana Elisa Freite
Isabel Amaral
Maria Eduarda Costa
Cynthia Ventura


Grupo 2
Área de Atuação: Mangabeira
Sarah Werner
Vanessa Beltrão
Mônica Braga
Manuela Ramos
Natália Oliveira


Grupo 3
Área de Atuação: Várzea
Pedro Neto
José Edson
Leonardo Lemos
Glynner Brandão
Robério Coutinho
Diana Barros

Grupo 4
Área de Atuação: Morro da Conceição
Thales Junqueira
Renan Holanda
Paula Brukmüller
Gilberto Tenório
Paulo Floro

Grupo 5
Área de Atuação: Boa Viagem
Natália Freire
Amanda Ramos
Carolina Prestrello
Maria Eugênia Bispo
Thaíla Correia

Grupo 6
Área de Atuação: Casa Amarela
Rafael Thompson
Ana Cláudia Laranjeira
Natália Brennand
Andréa Neves
Bernardo Lisboa

Thiago Neves

Grupo 7
Área de Atuação: Comunidade GLGBT.
Monalisa Brito
Amanda Sena
Ladyslau Willey
Katherine Coutinho
Barbara Lemos

Glauber Lemos

Grupo 8
Área de Atuação: ?
Téo Miranda
Thamillys Rodrigues
Otacílio Gaudêncio (?)
Maria Isabel
Grace Kelly

Grupo 9
Área de Atuação: Espinheiro
Talita Arruda
Hugo Borba
Romero Rafael
Thayse Freitas

Grupo 10
Área de Atuação: Bomba do Hemetério
Aline Lemos
Anna Karla Leal
Jéssica Mota
Manuela Varejão
Jô Nascimento

Hellyda Sousa

Grupo 11
Área de Atuação: Roda de Fogo
Catarina de Angola
Nara Pinilla

Grupo 12
Área de Atuação: Brasília Teimosa
Luís Felipe Andrade
Fabiano Guimarães
Iandê Moura

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Cinema e Jornalismo

MÍDIA NO CINEMA
Trinta filmes sobre jornalismo

Para quem gosta de jornalismo e cinema, o jornal britânico The Independent preparou uma lista com os "trinta maiores filmes sobre a mídia". São eles:

** Em Salvador, o martírio de um povo (Salvador, 1985), um fotojornalista "gonzo" e seu amigo DJ chegam a El Salvador durante os conflitos político-ideológicos do início da década de 1980. O filme é dirigido por Oliver Stone.

** Todos os homens do presidente (All the President´s Men, 1976), com Dustin Hoffman e Robert Redford no papel dos repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward, do Washington Post, conta a história do caso Watergate, que levou à renúncia do presidente Nixon.

** Um adolescente de 15 anos consegue trabalho como repórter da revista Rolling Stone e cobre turnê de um grupo de rock pelos EUA em Quase famosos (Almost Famous, 2000), dirigido por Cameron Crowe.

** Com direção de Gus Van Sant, Um sonho sem limites (To Die For, 1994) mostra a luta de uma ambiciosa garota-do-tempo, interpretada por Nicole Kidman, para ter sucesso na TV.

** O brasileiro Cidade de Deus (2002), dirigido por Fernando Meirelles, também entrou na lista. Inspirado numa história real, mostra os personagens da favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, pelas lentes de um fotógrafo adolescente.

** Orson Welles dirige e atua em Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941). Na história, um repórter explora a vida de um magnata de mídia.

** Em defesa da verdade (Defence of the Realm, 1985), estrelado por Gabriel Byrne, é um suspense no qual a cobertura de um escândalo médico leva um repórter a investigar autoridades políticas.

** Estrelado por Johnny Depp e Benicio Del Toro, Medo e delírio (Fear and Loathing in Las Vegas, 1998) mostra a tentativa de cobertura de uma corrida de moto e de uma assembléia da polícia por um repórter drogado. O filme é inspirado na vida do jornalista "gonzo" Hunter S. Thompson, que se suicidou no mês passado.

** Última hora (The Front Page, 1931) é baseado em peça teatral de Ben Hecht e Charles MacArthur sobre um repórter de sucesso tentando escapar de seu editor cínico e manipulador.

** Jejum de amor (His Girl Friday, 1939), com Cary Grant e Rosalind Russell, é outra adaptação da peça de Hecht e MacArthur, dirigida por Howard Hawks.

** Estrelado por Robin Williams, Bom dia Vietnã (Good Morning Vietnam, 1987) conta a história de um irreverente DJ que, recrutado para comandar programa de rádio das Forças Armadas dos EUA no Vietnã, enfurece oficiais.

** De Oliver Stone, Assassinos por natureza (Natural Born Killers, 1994) mostra as loucuras de um casal que viaja pelos EUA matando pessoas para atrair a atenção de um jornalista sensacionalista.

** Em Os gritos do silêncio (The Killing Fields, 1984), premiado repórter arrisca a vida para cobrir a Guerra do Camboja.

** Com Burt Lancaster e Tony Curtis, A embriaguez do sucesso (Sweet Smell of Success, 1957) retrata um colunista de fofoca como um monstro da mídia.

** O informante (The Insider, 1999), com Al Pacino e Russell Crowe, mostra a luta de um cientista recém-demitido de fábrica de cigarros e um produtor do programa de TV 60 Minutes para divulgar segredos escandalosos da indústria do tabaco.

** Rede de intrigas (Network, 1976), com direção de Sidney Lumet, mostra o dramático fim da carreira de um importante âncora da TV americana.

** Em O Povo contra Larry Flynt (The People vs Larry Flynt, 1996), o diretor Milos Forman faz cinebiografia do polêmico editor da revista de pornografia Hustler, que enfrentou diversas batalhas judiciais na defesa da liberdade de expressão nos anos 1970.

** Com Christopher Reeve, Superman (1978) conta a história do jornalista sem-graça que nas horas vagas se transforma em super-herói pronto a salvar o mundo.

** Em Perversa paixão (Play Misty for Me, 1971), dirigido e interpretado por Clint Eastwood, um radialista é perseguido por uma ex-amante desequilibrada.

** O show de Truman, o show da vida (The Truman Show, 1998), dirigido por Peter Weir, é estrelado pelo comediante Jim Carrey. Sem saber, Truman Burbank é o personagem principal de um reality show de sucesso absoluto na TV americana.

** O preço de uma verdade (Shattered Glass, 2003) conta a história de um jornalista que inventava grande parte de suas matérias.

O âncora - A lenda de Ron Burgundy (Anchorman: The Legend of Ron Burgundy, 2004) é uma comédia sobre um âncora de TV dos anos 1970 confrontado por uma colega ambiciosa.

** Em O ano em que vivemos em perigo (The Year of Living Dangerously, 1982), com Mel Gibson e Sigourney Weaver, um fotojornalista australiano enfrenta perigos e intrigas políticas na Indonésia dos anos 60.

** Nos bastidores da notícia (Broadcast News, 1987) mostra o competitivo mundo dos bastidores da TV a cabo dos EUA, habitado por jornalistas ambiciosos e prontos para tudo. Dirigido por James L Brooks.

** Com Warren Beaty, A trama (The Parallax View, 1974) mostra um jornalista alcoólatra que investiga o assassinato de um senador depois que várias testemunhas morrem misteriosamente.

** Verdades que matam (Talk Radio, 1988) é mais um filme de Oliver Stone na lista do Independent. Um radialista deixa os problemas pessoais interferirem em seu trabalho.

O rei da baixaria (Private Parts, 1997) é uma autobiografia do polêmico radialista americano Howard Stern.

** Um fotógrafo interpretado por Nick Nolte se envolve em armações políticas durante a revolução sandinista na Nicarágua, no fim dos anos 1970, em Sob fogo cerrado (Under Fire, 1983).

** Dirigido por Billy Wilder, A montanha dos sete abutres (Ace in the Hole, 1951) é um olhar ácido sobre a exploração da mídia. Um jornalista excluído da grande imprensa vê sua chance de voltar ao "jogo" com uma matéria sobre um homem preso em velhas ruínas indígenas no Novo México.

** O australiano Newsfront (1978) mistura ficção e cenas reais para mostrar a rivalidade entre duas companhias de cinejornal.


Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Análise_Fontes

É preciso atribuir às fontes as
passionais matérias de polícia


Jornais publicam notícias de crimes sem citar sequer o boletim de ocorrência

Atribuir as informações é um princípio universal do jornalismo - usado mesmo nas mais inverossímeis matérias em off. Sempre haverá o recurso de “fontes fidedignas” para se atribuir a alguém a informação publicada. Mas está virando rotina nos grandes jornais a omissão das fontes nas matérias de polícia. O primeiro problema está na clássica e vazia citação “segundo a polícia”, que, em muitos casos, é o máximo que se atribui e o mínimo com se informa ou desinforma o leitor. “Segundo a polícia” tem servido para se imprimir informações que um leitor atento fica sem a menor idéia de quem passou, com que interesse e seriedade. Polícia tem chefe, delegado, investigador, detetive e PM - todos com nome e departamento. Na esteira dessa atribuição genérica, termina-se comprando versões policiais que não cabe ao jornalismo endossar.

É o caso dos supostos tiroteios entre policiais e bandidos. A rotina é os jornais publicarem notícias dando conta de que os bandidos receberam os policiais à bala e foram mortos no confronto. O Jornal do Brasil, por exemplo, deu a nota “Polícia mata traficantes no Catumbi” sem que ninguém, nem mesmo a polícia, fosse chamada para dizer se os mortos eram, e com que indícios, traficantes de drogas.

Há jornais escrevendo matérias policiais sem citar sequer a “polícia”, e isso é particularmente grave se cabe ao leitor imaginar que as informações foram colhidas do boletim de ocorrência, ou, como é mais legítimo, dado o ritmo narrativo do texto, até supor que o redator testemunhou a cena. As matérias policiais encerram paixões e os boletins de ocorrência são as atas dessas paixões nas quais o repórter não pode se fiar. Um boletim de ocorrência é sempre um amontoado de relatos, em que as partes registram versões antagônicas. Escolher uma delas é mau jornalismo. Não citar sequer o BO pode ser fraude. A falta de fontes e de atribuição é mais comum nas notas e pequenas matérias. Com títulos conclusivos, os jornais descrevem crimes com o tempero que os repórteres do setor chamam de riqueza de detalhes. O Globo garantiu a seus leitores que o ex-craque Del Vecchio, atacante do Santos nos anos 50, foi baleado pelo genro numa briga doméstica, mas não contou como obteve informações tão seguras.

O Estadão, onde são publicadas muitas notas de intrincados assassinatos sem atribuição a fontes, afirmou: “Marido mata mulher e se suicida”. A matéria não informou sequer em que delegacia o caso foi registrado, e o texto não ofereceu um só indício de que o analista de sistemas José Wagner Pereira de Carvalho dera três tiros na educadora Márcia Pandolfi e depois se matara com um tiro no rosto. Como o jornal soube disso? Contando a história com esta precisão, sugeria que testemunhara o crime.

Fonte: Instituto Gutenberg

Aulas_16 e 19 de Agosto

Aula de Edição - Sala 307

Editar

No veículo impresso, é o que se faz ao:

- Definir um espaço (se a informação merecerá página inteira, meia ou uma nota);

- Determinar seu lugar (se alto da página, rodapé, lateral em uma coluna, etc.);

- Considerar se haverá foto (e de que tamanho) e qual o número de retrancas secundárias;

- Privilegiar e até premiar, o trabalho feito no tempo e no espaço estipulado;

No rádio e na TV, é o que faz ao:

- Delimitar o tempo e a exposição de um assunto;

- Encadear a informação com outras notícias de diferentes cargas (positivas, negativas ou neutras. Curtas ou longas) ;

- Escolher personagens e cenas (no caso do rádio, momentos)


Na internet, isso ocorre, por exemplo, quando:

- Se segmenta a nota de última hora e as que terão espaço e imagens na homepage;

- Se cria “sanfonas” de informação, dando à notícia maior ou menor volume de links e acervo de imagens e vídeos a navegar.


Resumo: Editar é escolher
Determina o valor de um fato


Valor do Fator

Ao fazer escolhas, o editor determina o valor de um fato. E esse valor flutua ao sabor das (in)gerências. Basta olhar o relatório sobre indicadores sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Exercício 2

Baseando-se na publicação dos indicadores sociais do IBGE, quatro dos principais jornais brasileiros (folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Jornal do Brasil e o Globo) mancheteou, em 05 de abril de 2001. Todos noticiaram o mesmo fato, tiveram as mesmas fontes, mas o resultado das matérias saiu diferente em cada uma das informações. Inclusive leitores de alguns jornais consumiram realidades diferentes dos outros. Análise:


Resumo

Folha: lembra que os indicadores melhoraram 1999, mostra que distribuições de renda, não.

JB: dá ênfase parecida. Mas o lide dá contrapontos – o que a Folha não faz.

Estadão: pinça dados favoráveis ao governo de Fernando Henrique Cardoso.

O Globo: põe os fatos em perspectivas. Os avanços da economia – melhoraram os indicadores, mas não reduziram a concentração de renda
.

Palavra_10

Palavras e Termos Perigosos

Ultimato = Última ameaça.

Unanimidade Total = Redundância, pois unanimidade só pode ser total.

Único = Embora signifique um só, usamos "os únicos" para falar de um número extremamente reduzido dentro de um conjunto, por exemplo: os únicos (dois) num grupo de 100, mas não "os únicos (dois) num grupo de quatro".

Unificar x Unir = Significam, respectivamente, dar unidade e juntar.

Utilizar = É melhor usar.

Usar = Uma pessoa não "anda" numa cadeira de rodas, mas usa uma cadeira de rodas

Varredura = Ato de varrer. "Varreção" não existe.

Veredicto = Sentença judicial.

Veto = Sempre é um ato do Poder Executivo, nunca do Legislativo ou Judiciário.

Viatura = Jargão policial que não deve ser utilizado em textos jornalísticos. Melhor escrever carro, automóvel, etc.

Vice = Não existem "vice-candidatos", mas candidatos a vice.

Vítima fatal = Inadequado, pois fatal é o acidente, não a vítima.

Xampu = E não "Shampoo".

Xingar = Só é adequada quando se usa palavrões. Caso contrário, os verbos adequados são insultar e ofender.

Zero hora = Não existe. O certo é meia-noite.

Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavra_09

Palavras e Termos Perigosos

Tal = Só é possível escrever "tal gravidade" ou "tal magnitude" se antes foi especificada a gravidade ou a magnitude.

Tachar/ Taxar = Significa, respectivamente, manchar(criticar negativamente) e fixar um preço (taxa).

Tarado = Sinônimo vulgar de maníaco sexual, portanto, não deve ser utilizado em linguagem jornalística.

Telefone = Fala-se ao telefone, não "no telefone".

Telefonemas = Sempre no masculino. E são dados, não "feitos".

Temeroso x Temerário = Significam, respectivamente, Medroso e Audacioso.

Templo Sagrado = Redundância, pois todo templo é sagrado, pelo menos para quem o freqüenta.

Tetraplégico = Pessoa paralisada nos braços e pernas. É diferente do hemiplégico (paralisado em um lado do corpo); do pentaplégico (paralisado do pescoço para baixo) e do paraplégico (paralisado nas pernas).

Tradução x Versão = Se passamos um texto estrangeiro para a Língua Portuguesa, a gente faz uma tradução; ao inverso damos o nome de versão (verbo verter).

Trajar/ Traje = Melhor usar os termos respectivos: usar/vestir e roupa.

Travesti x Transexual x Transformista = Travesti é o homem que se veste e se identifica como mulher (deve sempre ser tratada como tal) e vice-versa. Já o transexual é a pessoa que mudou de sexo (deve ser tratado conforme o gênero escolhido). Já o transformista é um tipo de artista que se traveste para apresentações musicais ou teatrais, e nem sempre é homossexual.

Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavra_08

Palavras e Termos Perigosos

Seção x Sessão x Cessão = Significam, respectivamente, parte, duração(de reunião, de programa) e ato de ceder.

Sinal Verde = Clichê. Melhor usar autorização.

Sinalizar = Outro clichê que deve ser evitado.

Sitiar = Significa cercar um lugar para render seus ocupantes. Erradamente usado como sinônimo de "perseguir".

Sobreviver = Escapar da morte ou de alguém. Errôneamente usado como sinônimo de "Se sustentar".

Soprano/Contralto = Mesmo sendo vozes femininas, sempre escrevemos: o soprano/ o contralto.

Suicida = A pessoa que se matou. Quem tentou se matar e não conseguiu, não deve ser denominada assim.

Surpresa Inesperada = Redundância, pois toda surpresa é inesperada.

Surrupiada = Termo vulgar de Surripiada (roubada)

Supurar = Significa vazar pus. Escreve-se que o tumor supurou, e não que "o médico supurou o tumor" (provavelmente, o médico o extirpou).

Suspensão = Só se suspende o que está em andamento, O que ainda não começou não pode ser suspenso, mas cancelado ou adiado.

Susto/ Medo = O susto tem causa repentina e dura pouco, já o medo pode ser um sentimento continuado.

Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavra_07

Palavras e Termos Perigosos

Panturrilha= Melhor usar barriga da perna. E nem pensar em escrever "batata da perna".

Personagem = Podemos escrever o personagem/ a personagem

Popular = Evite. Existem vários sinônimos como: passante, transeunte, pessoa, espectador, etc.

Para com = Pode ser substituída simplesmente por com.

Presidenciável = O "candidato a candidato" a presidente. Quando passa a ser, de fato, candidato, deixa de ser presidenciável

Protagonista principal = Redundância, pois protagonista significa personagem principal.

Quase = Palavra que deve ser usada com cuidado, pois se alguém levou um tiro e quase morreu, tanto pode ter levado um tiro de raspão como ter passado algum tempo na UTI e sobrevivido.

Quiçá = Advérbio de dúvida que não deve ser usado em texto jornalístico. Devemos usar o sinônimo mais coloquial: talvez

Racha/Rompimento = Quando há a "quebra" política de um grupo, falamos em racha, mas quando isso acontece entre duas pessoas, o que ocorre é um rompimento.

Rápido = Evitar a expressão como "fazer o mais rápido possível".

Reajuste x Aumento de Preços = Todo aumento é um reajuste, mas nem todo reajuste é um aumento.

Rebater = Rebatemos críticas, acusações, bolas, não quem as fazem ou lançam, ou seja: Fulano rebateu as palavras de Beltrano, e não "Fulano rebateu Beltrano".

Receber = É melhor do que "recepcionar".

Referencial x Diferencial x Emergencial = Melhor usar referências, diferenças, emergências.

Refutar = O mesmo que contra-argumentar. Erradamente usado como sinônimo de "rejeitar" e "recusar".

Repressão = Reprime-se a atividade, não o praticante. Ou seja, a polícia reprime os saques, e não "a polícia reprime os saqueadores".

Retificar X Ratificar = Significam, respectivamente, corrigir e confirmar.


Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavra_06

Palavras e Termos Perigosos

Máfia = Quando falamos do crime organizado da Sicília (Itália), começamos com caixa alta. Se escrevemos sobre qualquer organização criminosa, iniciamos com caixa baixa.

Menor = Evitar. Quando se fala de qualquer jovem, falamos em criança, adolescente, menino(a) . Se falamos em "menor de rua", devemos escrever: criança/adolescente em situação de rua.

Mesmo = Não significa "igual". Vamos dar um exemplo: se alguém comeu o mesmo pão de ontem, comeu um pão dormido, mas se alguém comeu um pão igual o de ontem, comeu um pão fresco.

Meteorologia = E não "metereologia".

Mil = E não "hum mil", jargão muito comum na Contabilidade.

Morador X Habitante = Casas, ruas, bairros e cidades têm moradores. Já os estados, os países, os continentes e corpos celestes (planetas, satélites, etc.), têm habitantes.

Nota Oficial = Só é escrita e assinada por autoridades. Em outros casos, são notas à imprensa/ao público.

Nome/Nomeado = Quando escrevemos que alguém foi nomeado, não citamos que "o nome de alguém foi citado", mas que alguém foi nomeado

Olimpíada/Olimpíadas = Olimpíada é o período de quatro anos entre os Jogos Olímpicos enquanto Olimpíadas é a forma abreviada de Jogos Olímpicos

Óculos/Binóculos = Sempre devem ser escritos no plural.

Obter = Sempre significa conquistar o que se quer. Portanto, é errado quando escrevemos: "obteve derrotas", "obteve reprovações", mas obteve vitórias e aprovações


Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavra_05

Palavras e Termos Perigosos

Já = Normalmente é desnecessário, a não ser que exista uma informação nova no contexto. Exemplo: "Fulano já assumiu o cargo desprestigiado" ou "Os mortos no acidente já chegam a 20".

Judeu x Israelita x Israelense = Judeu ou israelita é aquele que professa a religião ou a cultura do Judaísmo. Já o habitante de Israel é o israelense

Juiz = Melhor do que "magistrado"

Latinos = Não são sinônimos de "latino-americanos", pois os latinos podem ser portugueses, franceses, espanhóis, romenos, e também os latino-americanos.

Laudo = Resultado de um exame. Portanto, é redundante a expressão "Resultado do Laudo".

Leis = Caso um projeto vire lei por ato do Poder Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos), ocorre uma sanção. Se um projeto vira lei por ato do Poder Legislativo (Congresso Nacional, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais), há promulgação.

Linchamento = Execução sumária, à margem das leis. Mas só ocorre linchamento com a morte da vítima.

Líder = Comandante e/ou representante. Por ser uma palavra de conotação positiva, não pode ser usada para atividades ilegais (ex: "fulano era o líder da quadrilha")

Luta Corporal = Clichê. É melhor usar briga ou luta, simplesmente.


Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavra_04

Palavras e Termos Perigosos

Fato verídico = Redundância, pois um fato sempre é verídico.

Fazer xixi / Fazer cocô = O certo é, respectivamente, urinar e defecar

Fax = Enviamos textos por fax e não "enviamos faxes".

Frei x Frade = Frei sempre usamos antes de nome, enquanto frade é a função religiosa: "Frei Damião nasceu na Itália e morreu no Recife"; "O frade capuchinho nasceu na Itália e morreu no Recife".

Garantir = Não se usa adequadamente como sinônimo de "jurar" ou "insistir".

Garçom = E não "garçon" ou "garção".

Gay = Melhor usar o sinônimo em português: homossexual, a não ser que um grupo militante da causa homossexual se denomine gay.

Hortigranjeiro =E não "hotrifrutigranjeiro"

Hanseniano = Portador da Hanseníase ou Mal de Hansen (Lepra). Não usar os termos "lepra" e "leproso".

Igreja = Sempre iniciada em caixa baixa (substantivo comum). Quando se fala de alguma igreja específica, sempre começa em caixa alta e com o adjetivo correspondente: Igreja Católica, Igreja Evangélica, Igreja Adventista, Igreja Metodista, Igreja Anglicana, etc.

Ilegal/ Irregular = Os adjetivos se aplicam a situações e não a pessoas, ou seja, não se escreve que um ladrão é ilegal ou que o auditor é irregular, mas que o roubo era ilegal ou a auditoria irregular.

Impugnação = Pedido de anulação. Por isso é redundância escrever "pedido de impugnação".

Inúmeros x Numerosos = "Inúmeros" significa incontáveis enquanto "numerosos" significa muitos

Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavra_03

Palavras e Termos Perigosos

Decidir = Se alguém ultrapassou da intenção de um ato, é melhor dizer que fez do que tomou a decisão de fazer.

Déficit = Pode ser aumentado, reduzido ou eliminado, nunca "solucionado".

Desjejum = Melhor usar café da manhã

Desmate = Não existe. O certo é desmatamento

Dia Santo = Também pode ser chamado dia santo de guarda ou feriado religioso. "Dia de Guarda" não existe.

Dilema = Tipo de problema em que se há duas saídas possíveis.

Digladiar = E não "degladiar"

Dignitário = E não "dignatário"

Disparar = Usamos para tiros e corridas.No sentido de "comentários", é clichê.

É que = Dispensável apresentação de explicações. Exemplo: "Fulano vai viajar.É que foi convidado... "

Elétrico x Eletrônico = Um aparelho só é eletrônico se os circuitos elétricos são complexos a ponto de usarem transmissores ou circuitos impressos, ou seja, um ferro é elétrico enquanto a TV é eletrônica.

Emigrar x Imigrar = Quem vai embora é emigrante e quem vem é imigrante.

Eminente x Iminente = Eminente significa destacável enquanto iminente significa o que está para acontecer

Empate = É mais imparcial se escrevemos "A e B empataram", pois se escrevêssemos "A empatou com B", parece que o A é mais importante para quem escreve ou quem vai ler.

Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavra_02

Palavras e Termos Perigosos

Barbado x Barbudo = Barbado é aquele que usa barba ou que está com a barba para fazer; já o Barbudo é o que tem uma barba muito cheia.

Bem x Bom = Usamos o bem(advérbio) ao lado de verbos, adjetivos e outros advérbios. Já o adjetivo bom, só é usado ao lado de substantivos.

Beneficência/Beneficente = E não "Beneficiência/Beneficiente"

Biografia = A história de uma vida. Portanto, termos como "narrativas biográficas" e "biografias da vida" são redundâncias

Branco = Usamos votos em branco e não "votos brancos".

Bucólico = Sempre relacionado a cenas rurais ou campestres. Por mais saudável e arborizada que seja, uma cena urbana jamais será "bucólica".

Blitz = Palavra alemã que significa "operação policial". No plural, melhor usarmos palavras da Língua Portuguesa: operações, incursões, batidas.

Bugigangas = E não "bugingangas"

Cabeleireiro = E não "cabelereiro"

Cais x Porto = O cais é o local de embarque e desembarque do porto.

Caminhoneiro/ Caminhonete = E não "Camioneiro/Camionete"

Candomblé x Umbanda x Macumba x Xangô = Termos usados erradamente como sinônimos, pois Candomblé é uma religião que veio da África, com os escravos; Umbanda é outra forma de culto afro-brasileiro, surgida no final do século 19; Macumba é um sincretismo religioso derivado do Candomblé e Xangô é uma das entidades (orixás) veneradas nos cultos afro-brasileiros.

Cântico x Cantoria = Cântico é um canto religioso; cantoria é um canto popular

Captura = Usamos para pessoas ou animais. Mercadorias não são capturadas, mas sim "apreendidas".

Cheque = Escrevemos cheque sem fundos e não "cheque sem fundo".

Coiteiro = Aquele que abriga um foragido da lei.

Com direito a = Lugar-comum quando se escreve "A festa de casamento foi bonita, com direito a coro e orquestra". Da mesma forma, é clichê quando escrevemos "com tudo que tem direito" ou "como manda o figurino".

Codinome = Usado erroneamente como sinônimo de "apelido", pois codinome significa nome falso.

Conchavo = Erradamente usado como sinônimo de negociação, pois sempre é pejorativo.

Contínuo = Melhor usar esse termo do que office-boy

Curinga = E não "coringa"

Cúmplice = Termo melhor usado do que "comparsa".


Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Palavras_01

Palavras e Termos Perigosos - 1º Capítulo

A nível de = O certo é Em nível de.

A partir de = Equivale a a começar de; logo, não se diz que algo "começará a partir da próxima semana" , pois se trata de redundância.

A princípio # Em princípio = A princípio significa "no início" e Em princípio significa "segundo os princípios".

Abdome = Também podemos escrever abdômen (e não "abdomén").

Abordagem = Aproximação, nunca "sugestão".

Acabar em = Fim de movimento, nunca "causa", "motivo".

Acaju = Tinta avermelhada de cabelos, nunca "caju".

Acareação = Confronto de testemunhas ou acusados para apresentações de ambas as versões de um episódio, geralmente policial.

Acatar = Obedecer, nunca "atender" ou "acolher"

Acessar = Neologismo que significa "ter acesso"; válido apenas para os suplementos de Informática.

Achar por bem; Haver por bem = Termos já ultrapassados.

Acreditar = Perigoso, pois se sabe o que as pessoas falam, não o que pensam. É melhor escrever "Fulano afirma acreditar".

Adentrar = Sinônimo de entrar. Não deve ser utilizado.

Adiar = Só se adiam eventos, nunca adiamos datas.

Adivinhhar = E não "advinhar" . Tem o "i" depois do "d".

Admitir = Usada no sentido de confusão ou especulação. Cuidado com a falsa modéstia de políticos que falam : "Admito que essas eleições são nossas"!

Adotar = Podemos adotar medidas, nunca "adotar violência", pois violência usa-se ou emprega-se

Agente = Funcionário que realiza trabalho de campo, erroneamente usado como sinônimo de "detetive" ou "espião".

Agnóstico = É diferente de Ateu, pois enquanto este não acredita em Deus, o agnóstico admite a existência do Criador, mas considera impossível prová-la.

Agonizar = Usado para pessoas à beira da morte e para empresas e/ou instituições que estão na iminência de fechamento.

Antecipar = Não é sinônimo de revelar, pois quem antecipa, apenas dá uma notícia antes da concorrência, e quem revela, dá uma notícia que a concorrência não toma conhecimento.

Anticlímax = Final que contraria as expectativas, causando decepção.

Ao Norte / No Norte = Se estamos fora de um lugar, dizemos que este locanorte e se estamos neste local, dizemos que fica no norte. Exemplo: Se estou em Pernambuco, posso dizer que Paraíba fica no norte do Estado e que o Rio Grande do Norte fica ao norte da Paraíba.

Amigo Pessoal = Redundância, pois "amizade" é um tipo de "relação pessoal".

Amostra x Universo = Numa pesquisa de opinião, amostra é a parte de um todo, denominado universo.

Ascensão x Assunção = Os católicos distinguem, pois o que ocorreu com Jesus foi a ascenção (Ele subiu por Si mesmo) e com Maria, a assunção (Ela foi levada por anjos)

Fonte: O GLOBO - Manual de Redação e Estilo

Aula_12 de Agosto




Apresentação do novo Projeto Gráfico do Diario de Pernambuco - Sala 510
Particiação de Cristiano Mascaro - Editor de Arte
Produção de um texto sobre a coletiva

Aula_08 de Agosto

Produção de um exercício sobre a operação Satiagraha - sala 509

A partir das informações abaixo, produza um texto jornalístico (matéria, crônica, artigo, etc); (Fonte Arial, Espaçamento 1,5, matéria de 20 a 30 linhas);

- Operação Satiagraha foi deflagrada em 8 de julho de 2008

- O nome "Satiagraha" significa "firmeza da verdade" em sáncristo

- A operação, da Polícia Federal foi contra uma quadrilha que praticava crimes financeiros

- As investigações começaram em 2004

- Os principais acusados são o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta e o investidor Naji Nahas

- Os presos na operação deverão ser indicados por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal e formação de quadrilha

- A prisão foi determinada pela 6ª Vara da Justiça federal em São Paulo

- A Operação Satiagraha, reacendeu-se, no congresso uma "questão polêmica" sobre o uso de algemas na execução das prisões

- A Lei de Execução Penal (artigo 199) determina que o emprego de algema seja regulamentado por decreto federal, o que ainda não ocorreu

- A utilização de algemas não pode ser arbitrária

- As algemas devem ser usadas para impedir fuga, agressão ou reação do preso

- Segundo a PF, haveria dois núcleos principais na suposta quadrilha. Um deles seria comandado por Daniel Dantas e o outro, por Naji Nahas

- De acordo com o Ministério Público Federal, duas pessoas que também tiveram prisão decretada, ofereceram US $ 1 milhão para um delegado federal

- O suborno era para que nomes fosses retirados do inquérito

- US$ 1 milhão = Cerca de R$ 2 milhões

"A sociedade que aceita qualquer Jornalismo não merece Jornalismo melhor."
(Alberto Dines)

Aula_05 de Agosto

Apresentação do Programa da Disciplina - sala 307

EMENTA
No que constitui o trabalho de edição. Papel do editor na equipe e no veículo. Ética da edição. Etapas da produção editorial. Edição em jornalismo impresso (ênfase), rádio e TV. Política teditorial. Veículos e tipos de público a atingir. Gêneros opinativos. A primeira página. Elemenos técnicos da edição: manchete, títulos, chapéu, legenda, texto-legenda, olho, chamada. Análise de produtos editoriais. Desenvolvendo um projeto editorial.

OBJETIVOS

GERAL
Aproximar o aluno da prática editorial.

ESPECÍFICOS
Discutir políticas editoriais de diferentes veículos de comunicação;
Discutir práticas editorias no e fora do jornalismo diário;
Observar os gêneros opinativos no jornalismo;
Capacitar o aluno a desenvolver projeto editorial de pequeno porte;
Desenvolver técnicas de titulação e legendas;
Promover amadurecimento do aluno, a partir da compreensão do papel do editor.

METODOLOGIA

Aulas expositivas;
Leituras de textos teóricos e literários;
Crítica e análise editorial;
Seminários e debates;
Palestras com profissionais;
Análise de jornais e revistas;
Exercícios práticos;

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Elaboração de uma Agência de Notícias
Participação em classe, trabalhos em grupo e individuais, avaliações individuais.
Elaboração de uma Revista On Line

BIBLIOGRAFIA

>> Sobre a edição, o papel do editor, ética e política editorial:

FARIA, Maria Alice. Manchetes e títulos no jornalismo impresso brasileiro: o dito e o não-dito in: AZEREDO, José Carlos de (org). Letras & Comunicação – Uma parceria no ensino de Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, 2001.
FELIPI, Ângela, AZAREDO, Demétrio de, PICCININ, Fabiana (org.). Edição em jornalismo: ensino, teoria e prática. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006.
JUNIOR, Luiz Costa Pereira. Guia para a edição jornalística. Petrópolis: Vozes, 2006.