quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Edição_Manual1_18

A Ética do Editor

O Jornalismo é campo de difusão de informações vitais à sobrevivência da comunidade, a instância que vigia as diversas manifestações de poder e facilita a tomada de nossas decisões cotidianas. Para a sociedade, o Jornalismo é o motor social, capaz de fortalecer o pluralismo, garantindo a transparência e reafirmando a cidadania.

Na realidade, esses princípios são mais defendidos do que propriamente praticados. A pior face desse aspecto é justamente a questão ética, que sempre é posta à prova. Afinal, vivemos em uma era de crises de juízos infalíveis e de grandes incertezas ao redor do mundo. Em outras palavras: por não ser uma lei obrigatória, a ética pode ser colocada em segundo plano, o que é um perigo, quando se trata de informações.

A ética é um hábito e justamente por isso, precisa ser exercitada continuadamente. Hábito é comportamento, descreve a mecânica de ação. Mas qual é o conteúdo do aprendizado social da ética, o seu maior mérito? O famoso dito popular: “não faça com os outros aquilo que não queira que façam com você”. Dessa forma se aprende os valores mínimos para se viver em uma comunidade. Isso é Ética.

No Jornalismo, o profissional deve levar a ética em consideração sob três aspectos: a fonte, o público-alvo e a sociedade como um todo. Isso é condição básica do ofício. Como diria Gabriel García Marquez, “Jornalismo e Ética são tão inseparáveis quanto o mosquito e o zumbido”.

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