quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Edição_Manual2_03

A cobertura de Rotina

O planejamento de rotina é o de situações de agenda, como posse de governantes, estréia de peças teatrais ou mesmo repercussões econômicas de datas comemorativas, como Natal e Páscoa. Outra forma de planejamento de rotina é de situações inerentes às editorias: acompanhamento dos plenários das casas legislativas ou de treinos de futebol. Neste caso, também está a atuação das assessorias de imprensa, que conhecem a dinâmica jornalística, percebem o timing para uma informação influenciar uma cobertura e o conteúdo noticiado.

Quando se está fechando a edição do dia, o editor deve ter em mente algumas coisas: das notícias de hoje, quantas já sabia? Ele se preparou para elas, antes que a informação chegasse à concorrência? A equipe precisou “correr atrás do prejuízo?
Já na edição em preparação, o editor deve se perguntar: houve acesso ao material necessário para decidir sobre a edição? Quais objetivos tem a reportagem? Houve obstáculos? Eles poderiam ter sido evitados? Nossos valores estão sendo impostos ao leitor? Os recursos de edição estão no contexto da matéria? Qual a real importância do que está sendo privilegiado na edição?

Para as edições seguintes, as perguntas são: O que já existe de pauta para a amanhã ou depois? O que pode ser exigido da equipe? Um repórter pode dar conta da cobertura ou é necessário mais pessoas da equipe? Qual a infra-estrutura necessária?

Normalmente, o editor participa de duas reuniões diárias, sendo uma pela manhã com os pauteiros e a chefia de reportagem e as apostas do que pode render durante o dia. E a outra, no final da tarde, com o levantamento do material apurado, incluindo noticiário inesperado ocorrido ao longo do dia. Semanalmente, o editor também participa de uma reunião semanal, com as apostas e a agenda do que é previsível.

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